A chama da infância

Poucas coisas na vida são tão prazerosas de se ver quanto a infância em sua mais pura manifestação. Entre os poucos prazeres maiores que esse, perceber a infância numa fase da vida em que, convencionalmente, deve-se começar a despedir dela, é um deles. Alguns sinais de que isso está acontecendo são: brincar de algo que um dia já foi do no nosso cotidiano mas hoje pouco lembramos da existência, explorar o espaço (principalmente ao ar livre) com o contato do corpo, esquecer que existe um mundo lá fora que não nos dá tempo de ser criança , entre outras coisas. Quando se consegue, ao menos por um momento, (re)acender a chama da infância, percebe-se que o limite dessa fase da vida para as outras não é (e não precisa ser) tão rígido assim. Por que essa reflexão repentinamente? Pra dizer que no campismo do Makatea teve banho de lama, mergulho no rio, resenha na piscina, passos de capoeira, alongamento, ‘polícia e ladrão’, até fio de vida. Esse dia deixou claro: a chama da infância deles está acesa, e não vai se apagar tão cedo.

CAMPISMO

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